quinta-feira, 30 de abril de 2009

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Conselho Nacional de Saúde defende oferta contínua de programas de Segurança Alimentar e Nutricional

Regulamentar a publicidade de alimentos e incluir a educação alimentar no currículo das escolas brasileiras. Estas são duas das 10 diretrizes aprovadas pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), através da resolução 408, publicada no Diário Oficial da União da última quinta-feira (09). O CNS defende a "oferta contínua de programas de segurança alimentar e nutricional, voltados à alimentação saudável, com alimentos produzidos preferencialmente pela agricultura familiar". O conselho quer a proibição, no ciclo escolar, de alimentos com alto teor de açúcar, gorduras saturadas, gorduras trans e sódio. Para editar a resolução, o órgão levou em consideração estudos, pesquisas e índices relacionados à saúde e à alimentação dos brasileiros. Segundo o Relatório Saúde Brasil, realizado em 2005, cerca de 32% das mortes no Brasil decorrem de doenças crônicas não transmissíveis. De acordo com o estudo, "grande parte dessas doenças crônicas pode ser evitada pelo controle do tabagismo, do consumo de álcool e da promoção da alimentação saudável". Pesquisas oficias também indicam que 1 em cada 4 adultos brasileiros encontra-se com excesso de peso e 1 em cada 10 adultos já está obeso. Entre crianças e adolescentes brasileiros, a prevalência de excesso de peso chega a 12% e de obesidade é de 6%. A resolução, que é assinada pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, e pelo presidente do CNS, Francisco Batista Júnior, leva em consideração a Lei de Segurança Alimentar e Nutricional (Losan - 11.346/2006), que considera a alimentação adequada, um direito fundamental do ser humano, inerente à dignidade da pessoa humana, devendo o poder público adotar políticas e ações necessárias para promover e garantir a segurança alimentar e nutricional da população. O documento do conselho também é fundamentado nas políticas de alimentação, nutrição e promoção da saúde, que devem conjugar esforços para promover a alimentação saudável e adequada, fomentando estilos de vida saudáveis e indicando que as ações de saúde pública devem contemplar todos os ciclos de vida, com destaque para a infância e adolescência.

Fonte: ASBRAN

Medida Provisória da merenda escolar é aprovada na Câmara e segue para o Senado

A Câmara dos Deputados aprovou quarta-feira dia 22 de abril o relatório do deputado Carlos Abicalil (PT-MT) sobre a Medida Provisória (MP) 455/09, que amplia a alimentação escolar para alunos de ensino médio e de educação infantil. A matéria agora segue para apreciação do Senado Federal. A MP da Merenda Escolar, como é chamada, era uma das matérias que trancavam a pauta na Câmara. Na votação de emendas, foi rejeitada a proposta do deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), que pedia a proibição da terceirização da alimentação escolar. Fonteles é coordenador da Frente Parlamentar de Segurança Alimentar e Nutricional. "Esperamos que, de fato, a terceirização seja algo em extinção e que se preserve o recurso da agricultura familiar, que eu considero mais relevante, porque, de fato, você fortalece o programa da compra direta", disse o deputado antes de a proposta ser rejeitada pelo plenário. Nazareno foi o relator do projeto de lei semelhante ao texto da MP 455, que chegou a ser aprovado pela Câmara, mas encontrou resistências no Senado, justamente por conta da proibição da terceirização e por prever que 30% dos alimentos fossem adquiridos diretamente da agricultura familiar.

Fonte: Agência Câmara

Alerta sobre agrotóxicos: tema envolve Consea em debate

Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) vai discutir dia 30 de abril o uso de agrotóxicos em alimentos durante audiência pública da Câmara dos Deputados. A audiência, que acontece às 9h30 no Plenário 13 do Departamento de Comissões da Casa, foi solicitada por requerimentos aprovados em quatro comissões, a partir de dados de pesquisa da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O Consea terá direito a uma exposição de 10 minutos e será representado pelo conselheiro Edélcio Vigna, que é assessor para Políticas de Reforma Agrária e Soberania Alimentar do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc). Edélcio falará sobre o conceito de segurança alimentar e nutricional e o papel do Consea, aproveitando o evento pedir aos deputados a aprovação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 47/2003, que tramita na Casa. A PEC 47, de autoria do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), inclui a alimentação no artigo 6º da Constituição Federal. Aprovada no Senado, a proposta tramita no Senado. O Consea realiza uma ampla mobilização nacional pela aprovação da matéria.

Fonte: ASBRAN

Projeto de Lei Exige alimentação saudável nas cantinas de instituições de ensino públicas e privadas

O Deputado estadual Délio Malheiros (PV) elaborou um projeto de lei que pretende banir das instituições de ensino alimentos com frituras, gorduras, balas, refrigerantes, entre vários outros. O projeto já foi aprovado em primeiro turno e deve ser votado novamente nesta semana. A esperança do deputado é que o texto seja aprovado e as escolas possam oferecer uma alimentação balanceada. “A intenção é atingir todo o ensino básico da rede pública e privada banindo alimentos com alto teor de gordura e caloria. Temos hoje um grau muito preocupante de obesidade infantil e a ONU vem orientando a mudar os hábitos alimentares nas escolas.” Para o deputado autor do projeto, o principal alvo é a escola privada, já que nas públicas a qualidade da merenda gratuita melhorou nos últimos tempos. “Alguns colégios particulares já se anteciparam, mas ainda há uma resistência maior por causa do lucro das cantinas. É preciso mudar apenas a oferta. No lugar do refrigerante, vender suco natural e água de coco. No lugar de frituras, oferecer alimentos assados ou cozidos”, explicou. O presidente do Sindicado das Escolas particulares de Minas Gerais (Sinep), Ulysses Panisset, disse que discutiu a lei de regulamentação da merenca escolar e que a instituição é favor´vel. “Acho que estabelecer normas muito rígidas é difícil e deveria haver uma campanha educativa, mas não somos contra a lei. Muitas escolas já estão se preocupando com isso.” Nas escolas municipais de Belo Horizonte, uma lei extinguiu no ano passado a figura das cantinas terceirizadas. Por isso, o lanche servido para os cerca de 148 mil alunos é preparado na prórpia escola sob orientação de nutriconistas. “ Não conseguimos evitar ainda que o aluno compre um chips, refrigerante, bala fora da escola e leve para a sala de aula, mas temos ensinado que esse tipo de alimentação é ruim”, informou a gerente de Coordenação de Programas de Assistência Alimentar da Secretaria Municipal Adjunta de Abastecimento, Maria Ângela Girioli. Em São Paulo, o mesmo projeto, escrito a partir do de Minas Gerais, foi aprovado em segundo turno este mês.

Fonte: Jornal O Tempo – Caderno Cidades – 29 de Abril de 2009

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Mega Evento de Nutrição

10º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida
10º Congresso Internacional de Gastronomia e Nutrição
5º Fórum Nacional de Nutrição
4º Simpósio Internacional da American Dietetic Association (USA)
2º Simpósio Internacional da Nutrition Society (United Kingdom)
2º Simpósio Internacional do Le Cordon Bleu (França)
Data: 1 a 3 de outubro de 2009
Local: Centro de Convenções Frei Caneca, São Paulo - SP
Tel: (11)5041-9321

Banana é principal fonte de polifenóis na mesa do brasileiro

Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Nutrição Josué de Castro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, mostra que a banana prata é a principal fonte de polifenóis na alimentação do brasileiro. No total, foram analisadas as 12 frutas e hortaliças mais consumidas no país, entre elas o abacaxi pérola, a laranja lima, o mamão papaia, a manga tommy, a tangerina ponkan, o brócolis, o repolho branco, a batata inglesa, o tomate, a cebola e a cenoura.

De acordo com o estudo, o teor médio da substância encontrado nesses alimentos, em miligramas de equivalentes de ácido gálico (EAG) por 100g, foi maior na banana (215,7) e menor no tomate (13,7). Em segundo lugar ficaram a laranja, a cebola e a manga, na faixa dos 100 mg de EAG/100g, bem abaixo da banana.

Polifenóis são compostos bioativos que fazem parte da composição química de vegetais. Devido sua elevada capacidade antioxidante, eles podem contribuir na prevenção de doenças cardiovasculares e neurodegenerativas.

Bolsa para Pesquisa no Japão

Bolsa oferecida pelo governo do Japão a brasileiros que desejam desenvolver pesquisas ou pós-graduação em universidades japonesas. Para participar da seleção, o candidato deve ter nacionalidade brasileira (excluem-se os com dupla nacionalidade japonesa), idade até 34 anos, formação universitária e domínio da língua inglesa ou japonesa. Haverá um curso básico de 6 meses da língua japonesa para aqueles que não a dominam. Os escolhidos terão direito, além da bolsa no valor de 170 mil Ienes, a passagens de ida e volta. A oportunidade é oferecida anualmente pelo Governo Japonês e as inscrições estão previstas para maio de 2009. Datas atualizadas serão divulgadas no site:

domingo, 19 de abril de 2009

Os perigos do sal refinado e as vantagens do sal marinho natural


Sabe-se que o ser humano não pode viver sem o sal. Biologistas afirmam freqüentemente a importância do cloreto de sódio para a manutenção do metabolismo e do equilíbrio do sistema imunológico, ou de defesa. 
Na Natureza os seres vivos adquirem o sódio dos alimentos, sem precisar adicionar alguma coisa, como no caso do sal extra usado pelo homem. Na verdade, se vivêssemos em ambiente bem natural, usando apenas alimentos retirados do meio ambiente puro, não precisaríamos de sal. Porém vivemos hoje uma situação mais artificial, sendo grande o nosso desgaste físico e a conseqüente perda de minerais importantes, seja pelo "stress" moderno, excesso de trabalho, perturbações emocionais (ver, por exemplo, o problema da perda de Zinco nas neuroses e psicoses) seja pelos antinutrientes da dieta comum (açúcar branco, farinhas refinadas etc.) e pela ma alimentação. 
Existe muita confusão, no entanto, quanto ao uso do sal marinho puro e do sal refinado, sendo que o primeiro e que contém elementos importantes e o segundo é prejudicial. 
 
O sal marinho contém cerca de 84 elementos que são, não obstante, eliminados ou extraídos para a comercializaçã o durante o processo industrial para a produção do sal refinado. Perde-se então enxofre, bromo, magnésio, cálcio e outros menos importantes, que, no entanto, representam excelente fonte de lucros. Uma industria que esteja lucrando com a extração desses elementos do sal bruto é geralmente poderosa e possui a sua forma de controle sobre as autoridades. É claro que será então dada muita ênfase a importância do sal refinado empobrecido e pouca ao sal puro, integral, abominado. 
Durante a "fabricação" na lavagem do sal marinho são perdidas as algas microscópicas que fixam o iodo natural, sendo necessário depois acrescentar iodo, que é então colocado sob a forma de iodeto de potássio, um conhecido medicamento usado como expectorante em xaropes. Ocorre que o iodeto não é de origem natural. É utilizado para prevenir o bócio como exigência das autoridades de "controle". 
No entanto é geralmente usado numa quantidade 20% superior à quantidade normal de iodo do sal natural, o que predispõe o organismo a doenças da tireóide diferentes do bócio, como nódulos (que hoje em dia as pessoas estão tendo em freqüência maior) de natureza diversa, tumores, câncer, hipoplasia etc. 
O sal marinho, não lavado, contém iodo de fácil assimilação e em quantidades ideais. O problema que fez com que se exigisse a iodatação artificial do sal é que industrias poderosas têm interesse na extração de produtos do sal bruto e na venda do sal refinado. Na trama montada, há também o interesse na venda do iodeto de potássio que gera lucros absurdos para multinacionais. Imagine-se quanto iodeto não é vendido uma vez mantido este processo. 
Jacques de Langre chama esse mecanismo de "Big Oceano Multinacional Busines Organization", capaz de controlar governos (principalmente o nosso...) e mobilizar profissionais cegos e manipulados da área de saúde a defenderem o sal refinado até mesmo na imprensa, como aconteceu recentemente no Brasil. 
Existem problemas também não observados quanto à adição de iodo artificial. Os aditivos iodados oxidam rapidamente quando expostos à luz. Assim, a dextrose é adicionada como estabilizante, porém, combinada com o iodeto de potássio, produz no sal de mesa uma inconveniente cor roxa, o que exige então a adição de alvejantes como o carbonato de sódio, grande provocador de cálculos renais e biliares, conforme vários estudos científicos. Este produto existe em quantidades descontroladas no sal refinado, pois é impossível a sua distribuição uniforme. Produz cálculos em animais de laboratório, quando usado diariamente em quantidades um pouco inferiores as encontradas habitualmente no sal de cozinha. 
Também no processo de lavagem são eliminados componentes como o plâncton (nutriente), o krill (pequeno camarão invisível) e esqueletos de animais marinhos invisíveis. 

De certa forma, em pequenas quantidades, estes fatores fornecem importantes oligoelementos como zinco, cobre, molibdênio etc., além de cálcio natural. O krill é o alimento único e básico das baleias. 
Na industrializaçã o do sal, freqüentemente é feita, então, uma lavagem a quente para melhor "clarear" o produto, perdendo-se aí a maior parte dos seus macro e micro elementos essenciais, a maior parte deles úteis na ativação e figuração 
de enzimas e coenzimas. A utilização do vácuo durante o processo auxilia também a perda de elementos. 
Depois de empobrecido, o sal industrial é "enriquecido" com aditivos químicos, contendo então perto de 2% de produtos perigosos. Para evitar liquefazer-se e formar pedras (senão gruda nos saleiros e perde a concorrência para os sais mais "saltinhos"), recebe oxido de cálcio (cal de parede) que favorece também o aparecimento de pedras nos rins e na vesícula biliar devido à sua origem não-natural. Depois outros aditivos são usados, como: ferrocianato e prussiato amarelo de sódio, fosfato tricálcico de alumínio, silicato aluminado de sódio e agentes antiumectantes diversos, entre eles o óxido de cálcio e o carbonato de cálcio. Obtém-se assim o sal refinado que agrada a dona-de-casa: branco, brilhante, soltinho, rico em antiumectantes, alvejantes, estabilizantes e conservantes, mas sem cerca de 2,5% de seus elementos básicos, que não são exigidos por lei... 
Entre uma das perdas irreparáveis no sal refinado está o importante íon magnésio, presente no sal marinho sob a forma de cloreto, bromato, sulfato etc., de origem natural. 
 
Sabe-se que a escassez de magnésio no sal refinado favorece também a formação de cálculos e arteriosclerose, além de arteriosclerose em diversas regiões do organismo quando o cálcio de origem não natural está presente, como é caso do sal industrializado. 
Sabemos que o magnésio enquanto abundante no adulto é escasso em pessoas idosas, que está relacionado à sensibilidade precoce e impotência. O organismo adulto precisa de cerca de 1g de magnésio por dia. A desmineralizaçã o pela lixiviação do solo produz uma diminuição da quantidade de magnésio em vegetais e sementes. O magnésio também está diminuído nos cereais decorticados e farinhas brancas e sempre em quantidades suficientes nos produtos integrais. O sal refinado comum de mesa processado à vácuo ou fervido, possui quantidade de 0,07 % de magnésio. O magnésio promove a atividade das vitaminas e estimula numerosas funções metabólicas e enzimas como a fosfatase alcalina. Participa de modo importante no metabolismo glicídico e na manutenção de equilíbrio fosfato/cálcio. 
 
Testes de laboratório revelam que cobaias desprovidas de magnésio param de crescer e morrem em 30 dias. Os benefícios do sal rico em magnésio são devidos ao espetacular estímulo ao crescimento normal de células. 
O sal marinho não é a única fonte de magnésio. Ele está presente normalmente nas folhas verdes (como núcleo da molécula de clorofila) e em muitos alimentos do reino vegetal. Com a alimentação a base de produtos refinados, como sal, açúcar, cereais etc., as pessoas estão expostas a muitos problemas, sem que as autoridades sanitárias atentem para a situação. 
Não é necessário usar uma grande quantidade de sal marinho na dieta, como pode parecer. Bastam pequenas quantidades. Sabe-se também que o teor de sódio deste sal é menor que no refinado, que possui elevadas concentrações de sódio sob 
a forma de cloreto. Isto pode ser verificado provando-se os dois. O sal refinado produz uma sensação desagradável devido a sua concentração, ao passo que uma pedrinha de sal marinho é até agradável ao paladar. Devido ao seu elevado teor de sódio, o sal refinado favorece a pressão alta e a retenção de líquidos, o que não ocorre com o marinho. 

O hipertenso pode até usar sal marinho no alimento, dependendo da sua condição clínica, pois os teores de sódio são menores. 
O consumo de sal refinado é hoje muito exagerado. 
A quantidade usada é estimada em 30 g por dia por pessoa, sendo maior se existe o costume de usar alimentos mais salgados do que o habitual. Um prato de comida contém de 8 a 10 g de sal, não estando com sabor muito salgado. 
Mensalmente uma pessoa consome cerca de 1 quilo de sal, o que é já um grande excesso. 
Sabemos que quando um médico atende um paciente que sofre de pressão alta ele diminui ou suspende o sal, pois a sua capacidade hipertensiva já é conhecida, mas nada se faz para prevenir mais casos de pressão alta informando a população sobre os efeitos do sal. Ao contrario, levianamente, médicos e autoridades permitem que se use quanto se queira do mesmo. É freqüente que, quando alguém mais consciente recomenda ou usa o sal marinho, a "autoridade" reprove o uso preocupada com um fator menos importante que ela apenas “acha” que ocorre que é a "falta" de iodo do sal dos "naturalistas". 
O mais curioso é que os médicos, sem saberem, também estão correndo o risco de sofrerem de hipertensão, problemas renais etc., pois usam o sal refinado. 
Nos Estados Unidos e em vários países da Europa já existe sal "colorido". Podemos ter em casa um sal azul, vermelho, roxo, verde e qualquer outra cor que se queira, como mais um resultado da capacidade tecnológica da nossa civilização. 
Como mais um exemplo de fator antivida determinado por interesses em lucros fantásticos. 

Resumo dos Efeitos do Sal Refinado e Doenças Correlatas: 
Hipertensão arterial 
Edemas 
Eclampsia e pré-eclampsia 
Arteriosclerose cerebral 
Aterosclerose 
Cálculos renais 
Cálculos vesicais 
Cálculos biliares 
Hipoplasia da tireóide 
Nódulos da tireóide 
Disfunções das paratireóides 
Resumo dos Aditivos Químicos do Sal Refinado: 
Iodeto de potássio 
Óxido de cálcio 
Carbonato de cálcio 
Ferrocianeto de sódio 
Prussiato amarelo de sódio 
Fosfato tricálcico de alumínio 
Silicato aluminado de sódio 
Dextrose 
Talco mineral 

Observação Importante: 
O sal bruto, retirado das salinas não deve ser usado e sim o sal marinho moído fino (é o mesmo sal grosso próprio para churrascos). O sal bruto que provém dos compartimentos mecanicamente escavados das salinas possui até 20% de agentes poluentes quando oriundo de baías poluídas pelas industrias. No Brasil temos a sorte de não termos um sal bruto assim pois a maior parte dele provém de Cabo Frio (RJ) e Mossoró (RN). 
Nos Estados Unidos o problema é mais grave, pois o sal contém de 7 a 20 % de agentes poluentes industriais e sujeira. Lá é necessário que ele seja bem lavado e refinado. O uso do sal bruto, mesmo que não muito poluído, está relacionado com o surgimento de calcificações e enrijecimento das juntas, pois estes problemas surgem quando há ingestão prolongada de água pura do mar. 
Aconselha-se o uso em pequenas quantidades do sal marinho, evitando-se retirá-lo diretamente das salinas. 
Ele deve passar antes pela primeira fase de lavagem leve, que não retira do sal elementos presos entre os cristais, como ocorre quando o sal é totalmente dissolvido nos tanques de hidratação e ionização. 
O sal de rocha só deve ser usado em última circunstância pois não contém todos os elementos presentes no sal marinho. Origina-se da sedimentação de lagos ou águas paradas e é retirado de minas, também conhecido como "sal gema". Grande parte dos microorganismos e minerais são perdidos com o tempo. 

Fonte: Viver Natural - www.vivernatural. com.br

sábado, 18 de abril de 2009

CRN da 9 ª

Pessoal o site do CRN da 9 ª região está pronto, vamos visitar o site para fortalecermos o nosso conselho.

http://www.crn9.org.br/

III COMAN

É uma satisfação e uma honra anunciar a terceira edição do Congresso Mineiro de Alimentação e Nutrição - III COMAN. Este Evento, que ocorre em anos ímpares, teve início em 2005, com a participação de mais de 1.000 inscritos. Sua segunda edição, em 2007, teve cerca de 1.100 inscritos. A atual edição foi preparada sob uma temática de interesse abrangente, focalizando nas interfaces entre "Nutrição, Alimentos e Meio Ambiente". Palestrantes exponenciais no âmbito da pesquisa e ensino no Brasil foram criteriosamente selecionados para abordar este importante tema, segundo sua ótica de atuação. No Evento será possível o intercâmbio das informações científicas e a atualização profissional permanente, seja em mini-cursos, palestras ou nos trabalhos científicos. Assim configurado, o III COMAN espera um público recorde em 2009, de braços abertos e de olho no futuro, buscando a excelência na propagação do conhecimento científico na área de Alimentos e Nutrição no Brasil.
Comissão Organizadora - III COMAN

I Jornada acadêmica de nutrição clínica na UFMG

PESSOAL, UMA ÓTIMA OPORTUNIDADE

De 12 a 14 de maio, acontece a I Jornada Acadêmica de Nutrição Clínica da UFMG. O objetivo é aprofundar conhecimentos em Nutrição Clínica para os acadêmicos da área. O evento será realizado na Escola de Enfermagem da UFMG(Av. Alfredo Balena, 190 - Centro), de 18h30 às 21h30. Inscrições até o dia 9 de maio no <http://www.fundep.ufmg.br/> www.fundep.ufmg.br. A taxa é de R$15,00 para estudantes e de R$ 20,00 para professores e profissionais de Nutrição. Os alunos devem levar cópia do comprovante de matrícula do período que estão cursando ou histórico escolar. Mais informações pelo telefone (31)3409-4220.

domingo, 12 de abril de 2009

Gestação Vegetariana

Devido a um artigo científico publicado numa revista de pediatria, no início de março, a mídia falou bastante a respeito do risco de má formação de bebês de mães vegetarianas decorrente da deficiência de vitamina B12. Tal fato é relevante e merece atenção.

A fecundação

Após a menstruação, o útero é preparado para receber o óvulo fecundado. Diversas alterações hormonais ocorrem no organismo da mulher e, cerca de 14 dias antes da menstruação, ocorre a ovulação. Após a liberação do óvulo pelo ovário, ele tem 12 horas para ser fecundado. Caso isso não aconteça, a gestação não ocorrerá. O óvulo liberado pelo orário percorrerá a trompa e chegará ao útero, onde poderá se fixar quando fecundado pelo espermatozoide. O espermatozoide, dentro do corpo da mulher, consegue se manter viável por até 72 horas. Isso facilita a fecundação, pois a partir do momento que o óvulo é liberado do ovário, já pode haver espermatozoides prontos para a fecundação, provenientes de relações sexuais anteriores ao dia da ovulação. A maior chance de engravidar ocorre quando há relação sexual no dia anterior à ovulação. Não havendo a fecundação, o útero que estava pronto para receber o óvulo fecundado (cheio de sangue no interior), ao "perceber" que isso não ocorreu, sofre modificações, soltando toda essa preparação. O seu interior "se solta" ocorrendo assim uma perda de sangue significativa - é a menstruação. No momento da implantação do óvulo fecundado no útero, pode ocorrer um pequeno sangramento, que pode ser confundido com a menstruação. Esse sangramento tende a ser bem pequeno, mas mesmo assim, algumas mulheres, especialmente as que têm ciclos irregulares, podem se confundir e pensar que a menstruação ocorreu.

Como saber se a ovulação está ocorrendo?

O organismo da mulher pode demonstrar isso de algumas formas. Na região da vulva e vagina pode surgir uma secreção mais esbranquiçada e viscosa nesses dias. Muitas mulheres conseguem percebê-la principalmente pela manhã ou no decorrer do dia durante a sua higieniaçao pessoal. Outra forma de avaliar é por meio da medida da temperatura corporal. Quando a mulher mede a sua temperatura diariamente (com um termômetro comum na axila), pode perceber, no dia da ovulação, um aumento de 0,3ºC a 0,5ºC, que assim permanece por 11 a 14 dias. Essa avaliação está sujeita a erros, pois em cerca de 20% dos ciclos não ocorre essa alteração.

O que acontece após a fecundação?

Logo após a fecundação ocorre uma divisão celular muito rápida. O bebê começa a se desenvolver. Esse ponto é crítico quando ocorre a falta de alguns nutrientes, mas em especial o ácido fólico (vitamina B9) e vitamina B12, pois ambas são essenciais para que as células possam multiplicar o seu código genético (DNA) e formar novas células. A deficiência de uma dessas vitaminas, ou de ambas aumenta muito o risto de má formação fetal, em especial os defeitos no tubo neural. Quando o tubo neural do embrião não se fecha adequadamente, isso resulta na não formação do cérebro (ocasionando a morte em poucos dias) ou na espinha bífida, que provoca paralisia da parte inferior do corpo, além da perda do controle dos intestinos e bexiga. Isso é irreversível! Nos Estados Unidos, para cada mil bebês nascidos, um apresenta defeito no tubo neural. Mulheres com baixos níveis de B12 têm 2,5 a 3 vezes mais chances de ter bebês com defeitos no tubo neural. Já as mulheres com deficiência de B12 têm 5 vezes mais chance de ter o problema.

O pré-natal

Todas as mulheres devem fazer uma avaliação com o seu ginecologista/obstetra antes de engravidar. Essa avaliação, dentre muitas observações, verificará possíveis problemas que podem trazer complicações para a gestação e para a formação do bebê. Um exemplo típico é o rastreamento de algumas infecções virais, como a rubéola, toxoplasmose, que podem causar malformações irreversíveis ao bebê em formação, como surdez e cegueira. O ácido fólico é prescrito de forma rotineira para muitas mulheres que querem engravidar. Estudos no passado verificaram que a população onívora apresenta elevados índices de deficiência dessa vitamina e isso quando presente, coloca em risco a formação do bebê. Dessa forma, a grande maioria das mulheres que pretendem engravidar recebem a orientação de uso de suplemento de ácido fólico (vitamina B9).

De onde provêm essas vitaminas?

O ácido fólico (vitamina B9) é proveniente do reino vegetal (apesar de poder ser encontrardo no fígado de animais). Essa vitamina se perde com o aquecimento. Portanto, frutas e verduras cruas são as suas principais fontes. A vitamina B12, já bastante conhecida pelos vegetarianos, está presente nas carnes (fonte mais rica e de mais fácil absorção), leite, queijos e ovos (pior fonte, pois apenas 9% é absorvida). Em consultório, doso essas vitaminas de todos os pacientes que atendo e, até hoje, nunca encontrei um único vegetariano com vitamina B9 baixa (muitos inclusive apresentam níveis acima do padrão superior e normalidade), mas tenho inúmeras dosagens apontando deficiência de B12.

Onívoros e vegetarianos: qual é a diferença?

A diferença é marcante! Os onívoros costumam apresentar um nível sanguíneo (decorrente da ingestão) mais elevado de vitamina B12 e mais baixo de ácido fólico (vitamina B9). Os vegetarianos apresentam justamente o contrário: um nível sanguíneo mais elevado de vitamina B9 e mais baixo de B12. Isso significa que as mulheres onívoras têm um risco maior de má formação fetal por deficiência de vitamina B9, enquanto as vegetarianas têm por falta de B12.

O movimento mundial

Como medida de saúde pública coletiva, há incentivo ao uso de vitamina B9 para todas as mulheres que querem engravidar. Vale lembrar que o olhar global tende a ser para a massa da população, ou seja: onívoros. Não é à toa que além desse incentivo de suplementação para a gestação, as farinhas são enriquecidas com ácido fólico. O alarme sobre a deficiência de B12 ocasionando a má formação fetal em bebês de mães vegetarianas, especialmente veganas, é um fato a ser considerado e mais um motivo que damos ênfase à suplementação em vegetarianos, especialmente na gestação e pré-concepção. Como a população vegetariana está aumentando, é bastante coerente que as medidas de saúde coletiva sejam voltadas para atender os potenciais riscos dessa população especialmente com relação à B12 (ponto mais importante da dieta vegetariana).

Condenar a dieta vegetariana para gestantes é um erro

Alguns cientistas, frente ao maior risco de deficiência de B12 em vegetarianas, condenam a sua adoção na gestação. Esse raciocínio é limitado! Se fossemos adotar esse mesmo pensamento ao descobrirmos que as onívoras têm esse mesmo risco, mas com relação à deficiência de B9, ninguém incentivaria a dieta onívora para gestantes. O fato a ser trabalhado, assim como foi feito com as onívoras é incentivar os profissionais de saúde a prescreverem o uso de B12 para vegetarianos e incentivar medidas públicas visando a adição de B12 nos alimentos.

Suplemento de B9 e B12 para gestantes vegetarianas. Quando?

De forma geral, eu poderia sugerir: de B12 sempre; de ácido fólico às vezes. Quando temos os exames laboratoriais dosando essas vitaminas, pode não ser necessário fazer nenhum tipo de suplementação, desde que os níveis estejam normais ou elevados. Se a mulher é vegetariana, muito provavelmente não precisaria fazer uso de suplementação de ácido fólico, mas seria prudente fazer de B12. Não havendo exames dosando essas vitminas, o mais prudente seria suplementar ambas. Havendo deficiência de B12, e principalmente quando é necessário corrigi-la rapidamente, dependendo dos níveis sanguíneos de ácido fólico, pode ser necessário suplementá-lo junto, pois o metabolismo de B12 solicita o ácido fólico e ele será consumido. Essa avaliação deve ser feita pelo seu médico, sempre avaliando os exames laboratoriais desses nutriente, assim como os níveis de ferro no organismo.

Não dê mole para a B12!

A deficiência é muito frequente em vegetarianos e os efeitos na gestação, especialmente no seu início, são graves e irreversíveis! Mantenha sempre a sua B12 acima de 490pg/ml.


Por Dr. Eric Slywitch - Médico especialista em nutrologia
Reportagem extraída da Revista Vegetarianos - Abril/2009

Oficina de Soja sem Preconceito

Parte teórica e prática para aqueles que se interessam em conhecer as diversas preparações da soja incluindo degustação de kibe, strogonoff, hamburger, salada e leite de soja entre outras preparações. Palestrante: Silvana Portugal, nutricionista vegetariana há 16 anos. Dia 18/04/2009, sábado, de 10:00 às 13:00hs. Valor R$30,00. Para maiores informações ligue 88239616 ou envie um e-mail para sportugals@hotmail.com.